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A mostrar mensagens de abril, 2021

RUNA E AS SUAS ESTÓRIAS

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Pedro cresceu em Runa. Viveu ali… 37 anos. As gerações que ali viveram regridem até aos seus bisavós, as suas raízes são bem profundas. Traz Runa no coração. O amor que tem pela aldeia é imenso.  Atualmente existe um pequeno, mas grande movimento chamado “A Baloiçar”, Pedro conhecia já alguns, embora já tenha tido a ideia de criar um baloiço como forma de atrair pessoas, de dinamizar aquele local, mas principalmente o de dar a conhecer Runa. Isto foi o que o Pedro fez. Mas existem muitos outros " Pedros " em Runa, com Runa no coração, ansiosos por mostrar os cantos e recantos cheios de encantos desta aldeia entre montes e vales. Foi no final de 2020, propôs a colocação de um baloiço ali, no topo da Quinta do Penedo. A ideia surgiu em aliar o Parque de Caravanas (ainda em projeto) ao baloiço, ajudando a uma maior dinâmica de pessoas e ajudando a economia local, além de ajudar a divulgar o património de Runa.  A vista é fenomenal. Dali avista-se montes e vales. Fica ao lado do

LEONOR, A IMPERATRIZ TORREENSE

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Leonor de Portugal foi uma jovem que nasceu e viveu parte da sua infância em Torres Vedras . Leonor era filha de D. Duarte I, também conhecido pelo cognome de Rei Filósofo. O seu pai morre de peste, e a mãe – Leonor de Aragão, exila-se em Espanha, mas deixa os filhos – Leonor, Catarina, Afonso (que viria a ser Rei) e Fernando, aos cuidados do Duque de Coimbra D. Pedro. Leonor fica órfã aos 11 anos. A sua infância foi passada com as suas irmãs Catarina e Joana e com a sua tutora escolhida pelo tio (D. Pedro) a D. Guiomar de Castro. Foi precisamente aos 11 anos que as negociações do seu casamento tiveram início. A beleza da Infanta era tal que ficou registada por diversos historiadores, arcebispos, pintores, escultores e membros da corte do seu futuro marido. Aos 16 anos é decidido pelos seus tios D. Pedro e D. Isabel de Borgonha que tinha chegado a hora do matrimónio, o casamento seria com o Imperador Frederico III da Áustria.  Ora, aos 16 anos as paixões começam a surgir… O amor surgiu

O CASTELO DE TORRES VEDRAS

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Torres Vedras foi berço de muitos príncipes e princesas. A sua importância era tal que aqui existiu um Paço Real, mandado edificar logo após a formação de Portugal. Era um local de paragem para romanos, dada a sua acessibilidade via mar. Sim… havia uma entrada de mar até sensivelmente pouco após a vila de Ponte de Rol, uma localidade pertencente a Torres Vedras. No museu local – o Museu Leonel Trindade, localizado nos claustros do Convento da Graça, estão expostos diversos achados arqueológicos alusivos aos romanos que assim comprova a sua existência e passagem. Apenas como curiosidade… ali, estão expostas duas pequenas lápides. Numa lápide está uma homenagem da esposa ao seu esposo ao que ela se refere como “ótimo esposo” e, numa outra “ao seu excelente filho”. Só quero rematar isto das lápides… ainda bem que hoje há SMS e redes socais. O Castelo de Torres Vedras na altura era chamado de Epar do Castelo, e foi um importante ponto militar. D. Afonso Henriques conquistou-o aos mouros e